Trata-se de um apartamento em Lisboa nas Avenidas Novas, com um piso térreo, jardim e cave, cuja construção remonta à década de 40, mas que precisava de uma intervenção simples em temos de arquitectura, melhorando o acesso à cave, o acesso ao jardim e a organização espacial geral com pequenos apontamentos e demolições.
Esta remodelação, procurou seguir uma linha de intervenção conservadora, onde prevalecesse a manutenção e recuperação dos elementos característicos de apartamentos desta época, especialmente as cantarias e carpintarias.
Tendo este princípio em mente e depois de adaptar o layout da casa às necessidades dos Donos de Obra, o cuidado recaiu na atenção aos acabamentos, procurando sempre conjugar da melhor forma os materiais actuais com o legado deixado pelo existente.
É uma obra que combina um esforço constante na relação do existente com o contemporâneo, explorando sempre uma simbiose entre materiais, que não prejudique o que sempre existiu, mas que tenta exacerbar o que de melhor se fez na arquitectura portuguesa nos anos 40.
